Cristais são feito olhos apaixonados cintilando ao efeito da luz para aqueles que o admiram!!! São meus textos, são frágeis e se partidos ao chão não mais se acomodam à vida que antes havia! Cristais são palavras mantidas com carinho e facetadas para que jamais se esqueçam que pela terra passei!!!
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Sem problemas.
Ando introspectiva demais, saber ou não da existência de certas coisas, prover algumas mudanças, abraçar vertentes já desativadas, me deixou assim. Fazer o que. Aliás, façamos o seguinte, eu e vcs que me acompanham e deliram comigo,rsrsrs: Deixemos que 2009 venha, rebata em nossas casas, adentre nossos corpos e mentes, sintamos dele todo sabor de esperança e fadiga pelas andanças até aqui. Copiemos sua juventude, disposição e prazer em festejar. Um trato de reis e rainhas,sem dúvida, mas também de muita alegria . Tranquemos à sete chaves o ano ingrato que se foi, que nos deixa apenas a memória e nem sequer apagou a luz. Assim, brindemos logo com as mais belas taças e o mais saboroso champagne!! Deem cá um abraço e rodopios de felicidade, podem até pisar nos meus pés,mas levantem-me se eu não suportar a dor!!!
Me deem mais uma chance, aguardem os meus textos com carinho e um sorrisão que só vcs sabem me dar.
FELIZ 2009 PRA TODOS, PRA GENTE, PRO MUNDO!
Beijos com amor,
Christal.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
HSE - E800 - L9 - Capítulo 6
Antes de descermos, ainda no oitavo andar, o estresse tomava conta de mim, não sabia mais o que fazer, mas algo tinha de ser feito. Respirei do lado de fora, na rampa que dá acesso aos andares, olhei para o mar, a ponte à frente e tentei não focar em nada negativo. Olhei para o céu como deu e fiz uma oração. O calor estava forte, mas uma chuva ensaiava acalmar isso e me dei conta de que nem sabia mais como estava o tempo.
domingo, 2 de novembro de 2008
HSE - E800 - L9 - Capítulo 5
sábado, 1 de novembro de 2008
HSE - E800 - L9 - Capítulo 4
HSE - E800 - L9 -Capítulo 3
HSE - E800 - L9 - Capítulo 2
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HSE - E800 - L9 - Capítulo 1
sábado, 30 de agosto de 2008
sábado, 5 de julho de 2008
RESPOSTA EMOCIONANTE...
sexta-feira, 4 de julho de 2008
CORAÇÃO FERIDO...
De raiva, de medo, de tristeza e repulsa impressionantes.
Não conseguí trabalhar direito, não me alimentei, não ouví música, não cantei...apenas chorei!
E fiquei me perguntando por que o ser humano utiliza tanto de sua capacidade e inteligencia para destruir e deixar fenecer a esperança do seu semelhante. Instruí os meus neurônios a buscar respostas convictas e ininterruptas, mas nada conseguí. Talvez por achar demais perigoso atravessar os limites neurolinguísticos, a minha parte intencional nem surtiu efeito.
O que dizer de um pai que se utiliza do filho menor, criança em toda a sua forma e nobreza, para alcançar objetivos pútridos e totalmente inconvenientes?
Passei meu dia espantando fantasmas, desempoeirando mágoas já assentadas, revivendo planos e sonhos cimentados. Calculei milimetricamente cada passo a ser seguido daqui por diante e refiz todo o caminho traçado,qual pastor em campo cercando suas ovelhas. Mentalizei todo minuto a ser gasto e me impus o tempo limite para o desenlace de mais este triste episódio!
Ser mãe para uns, nada vai além da gestação e glamour de novas descobertas, de choro e demandas marcantes de sentimentos em profusão!
Para mim, ser mãe ultrapassa todas a barreiras, transpõe fronteiras e suporta as feridas. Coloca-me na posição de fêmea atenta e enfurecida, extremamente perigosa no trato com quem fere sua cria. Afina-me com a natureza viral e orquestrada de atitudes cautelosas e eficazes contra todo aquele que interfere na harmonioza convivência entre mãe e filhos.
E a tarde esvai-se em chuva forte e pouca visibilidade.
Quem sabe alterando o espaço e vida aqui existente...
terça-feira, 24 de junho de 2008
FEITO UMA FÊNIX!
segunda-feira, 23 de junho de 2008
LIBERDADE
sexta-feira, 20 de junho de 2008
POEMA PARA ARGENTINA!
Espanha navega e consolida.
Do latim vem um nome , “la plata”, Argentum e Argentina afinal!
Entre a Cordilheira dos Andes, de Pampas e Terra do Fogo,
Viverás em clima temperado e seguirás o caminho da luz!
Mas a luta é eminente, clamor de liberdade e dignidade,
Faz-se sangue e poesia, gerando a história,
Lá vem a defunta Correa!
E finalmente a bandeira erguida e orgulhosa, teu 9 de julho: Argentina!
E mais tardia, teus filhos buscarão a paz, entre Perón e De la Rua, muita guerra verás, recessão e decadência.
Mas chegará Cristina e tua casa organizará.
Me venha dom Diego e teu povo alegrará,
Gardel que se prepare, moços se aprumem,
Dança de fogo e tristeza , capital de acolhida.
Seguirás teu caminho, em um compasso infinito.
Nas Mercedes e nova canção.
E no dia que me quiseres,
O tango será a moldura,
Falaremos castelhano... em minha Buenos Aires querida!!!
sábado, 24 de maio de 2008
SAI DESSA...
Esta semana acredito ter perdido a confiança em alguém que muito fez por merecê-la. Meio que intolerante diante de um mal momento meu, ou talvez, sem a parcela de entendimento necessária à nossa troca de energia verbal. Sei lá. É a minha dicotomia sinalizando a hora certeira do capítulo seguinte.
E me pegou de surpresa. Taí um mérito que poucos têem, por isso mesmo considerar imensamente o fato e a pessoa em questão. E me deixou, viajante incrédula, no limiar de uma bifurcação!!! Sai dessa que eu quero ver...
Mágoas sim, esquecimento acelerado antes que venha o desejo de réplica e falte-me o reforço da calmaria e polidez!!! Não valerá a pena. Melhor deixar a desdita pelo avesso e arrancar à marcha ré. Lá atrás, provavelmente, ficou um rastro do que deveria ter sido a amizade e deitar conhecimento antes de confiar!!
Pra quem entendeu, mil beijos e reverências!
Pra quem "boiou", o mesmo!
quarta-feira, 21 de maio de 2008
ÉRAMOS TRÊS!!
Ao longo destes meus vinte e um anos de Rio de Janeiro, nem tudo foi normal, nem todos que vieram ficaram, algumas pessoas passaram simplesmente, outras se arrastam ainda em minha sombra. Porém, algumas delas marcaram espaço e evocam, vez em quando, as minhas lembranças. E o mais interessante é que pessoas e momentos me parecem repetir o passado em dias presentes. Mas isso depois explico...
sexta-feira, 9 de maio de 2008
UM DIA DE CADA VEZ.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - PARTE 2
Após o "choque", as providências. E tomadas de uma a uma, numa prioridade que varia de acordo com o tamanho da surra, a extensão de palavras e injúrias, as mágoas, a quantidade de lágrimas ( ou não ) e a integridade da razão. Sentimento?? Este fica guardado na gaveta. Foi cruelmente aniquilado e por tempo indeterminado. Agora somos apenas seres humanos, mães em potencial e mulheres por imposição. E é exato este o caminho das pedras...e que pedras!!
Quem inventou a união,trouxe por tabela, a separação. Desunião é contrário,não se aplica aqui, não é do nosso dicionário agora,já passou e foi um dos motivos. O que a gente não sabe, não é explicado e não acompanha bula, é que este é um lento e doloroso processo, em que a cada dia, mais surpresas desagradáveis se esparramam e menos de nós vai sobrando pra contar a história toda de uma só vez. Se a gente não tem filhos, junta os pertences e sai logo da agonia. Não lamenta no chão, não cerra círculos, derrete-os! Mas qdo eles existem, há ainda muito mais pra vivenciar desta ausência de nós mesmas, deste abismo que se apresenta eloquente e envaidecido por nos sugar.
A parte que não se entrega, não minimiza as dores, não encerra a voz dos atos e da tocaia infeliz aos nossos méritos, tudo torna noite eterna e se compraz numa vingança incompatível e atroz. Quem apanhou, quem desmereceu , se entrega ao ostracismo e vaga em dias de intranquilidade, medo e tristeza ao ver os filhos amados, serem, um a um, envolvidos numa cruel e absolutamente desnecessária guerra que nos parece cada vez mais irrefreável. COVARDIA!!
Tal qual Anjo em fúria, questiona-se a ausência de suas necessidades, implode o carinho outrora aquecido e descem vertiginosamente as lágrimas infantis. O amor até alí espontâneo, torna-se agora supérfluo para aquele que causa a dor, a apatia e o descaso. Vêem os laudos negativos e escuros de um tratamento dispensado e subterfúgios são absorvidos feito água em esponja e aí coloca-se em "xeque-mate" uma infância iluminada!
A violência doméstica, não só cospe desilusão na mulher vítima, como tbm e certamente se lança sobre os inocentes antes abrigados ao amor de mãe cujo coração agora é o meão silencioso nesta guerra. Soa o alerta mais uma vez, está lançada a coragem e os passos seguem em frente em busca do embate final,deixando nas trincheiras mal acomodados, os filhos que nada pediram, pouco exigiram e muito agora arrebatam as sobras do que um dia foi a paz!!!
Numa guerra não há culpados, não existem os vencedores. Há perdas, há abnegação dos que se reconhecem no erro e há sobreviventes. Mas há tbm o medo, o frio e a fome. Talvez não de alimentos físicos, mas espirituais! E quase sempre, aquele que se julga vencedor, não pode desfrutar do troféu e da verdade, precisa primeiro enterrar seus mortos e refazer sua vida. Galgar, um por vez os degraus da nova vida e afastar pacientemente as pedras que irão surgir. Precisa sabedoria e recomeço e não tem tempo sequer de verter as próprias lágrimas. Acolhe o trabalho e enlaça o otimismo. Afinal, sempre haverá um laço, uma flor, uma janela aberta para vislumbrar o novo nascer do sol!!!
E não é que ele nasce para todos, o sol está em cada um ! É que alguns não conseguem perceber o exato instante em que ele se revela à nós!
ASAS - PARTE 1
sábado, 3 de maio de 2008
UM CERTO OLHAR, UM CERTO ALGUÉM
A linha que separa o impróprio do desejo é muito ética, não permite divagações. Mas há que se lembrar da vida que contém , anima o pensamento e explode em vontade o corpo viril.
Não posso esperar daquele instante, o gotejar de palavras desconexas e não permitidas em variar a direção, mas ainda assim, posso me ater àquele olhar intencionado que incendeia e pressupõe!
Um certo olhar, um certo alguém...e a insistência em subtrair de quem nada mais tem, alguma coisa de sobrevivente. O brilho que seduz e alimenta a quem nenhuma vontade mais possui. A côr que enfeita o dia da pessoa que se tornou preto e branco e persiste na ausência de um jardim!
Um dia de olhar vazio, o que aparece e preenche, que sacode as folhas sêcas e arrasta pro nada mais, quem tudo precisa ter!
Poderia ser qualquer coisa,qualquer dia, mas foi apenas um certo olhar e um certo alguém!
quarta-feira, 30 de abril de 2008
sábado, 26 de abril de 2008
Num desabafo de final de expediente, veio a frase desdita e cruel: TUDO NA VIDA PASSA!
Você já reparou que em quase tudo que transpomos, estas palavras sempre se encaixam com exatidão? É a lógica então. E por que não passaria?
A febre arde, reage...mas passa.
A dor, ela vem, mas passa.
A alegria, contagia mas passa.
A festa esperada, enlouquecida vem...e passa!
A infância acontece, mas passa.
O sinal abre...o carro passa.
A máquina lava, o ferro passa.
A uva seca... e vira passa!
Partindo da premissa incontestável e sem saída, ficamos alí, colega e eu,totalmente concentradas em discernir sobre este fato relevante,mas teimando em buscar alguma coisa em nossas vidas que não passasse.
Mas o que?
Às vezes rimos muito, crises de felicidade latente, a côr desabrocha em nossos rostos e o espelho reflete a vida que nos chega. Noutras, que pode ser o momento seguinte, esculpimos no corpo todo uma dor dilacerante, um verbo calado e irritante que acompanha as lágrimas escorridas. Mas que também passam.
Há momentos em que significativamente nos falta o chão. Acelera-nos o coração, tudo ao tempo igual,recente. Seguidamente,nos tomam os movimentos dançantes e eufóricos e nos aproxima do amor.
Ah! O amor!
É isto então.
Numa surpresa aliviada,projetamos a resposta doravante encontrada: O AMOR!
Este não passa. Resiste ao tempo, às tempestades, às cores, às mudanças e objetivos; encara as forças,recupera falências, dita as suas regras e não estabelece limites. Não tem raça, desconhece fronteiras e ignora personalidades. Amor que desnuda, que nutre e alcança; que dá e esquece, que perdoa e afiança. E que mesmo sozinho, não perde a sua companhia.
Tudo pode mesmo passar...
Mas passando pelo amor, passa e deixa ficar,
na alma o que não pode passar!!!
sexta-feira, 25 de abril de 2008
SER MULHER
quinta-feira, 24 de abril de 2008
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - PARTE 1
Gestos que classificávamos como "perda de paciência", olhar impiedoso que acreditávamos ser "desabafo" de rotina, palavras rígidas e incisivas que justificávamos como "maneira de falar". Desdém e maldade que jamais analisávamos como princípio,meio e finalidade de agredir. Pelo simples fato de que a gente se acostuma!
A gente faz vista grossa à tudo em nome da família, dos laços que ( ? ) nos unem e pelos filhos. Transformamo-nos em muro de testes para munição e não nos damos conta de que,à nossa volta, nada pára e nos suporta, senão nós mesmas. Simulamos uma felicidade sinuosa,enquanto o nosso próprio conceito de felicidade vai descendo ralo abaixo,transpondo rios e alcançando o mar infinito e irrefreável. Fechamos as janelas de nossa inteligência e sufocamos a nossa capacidade de desfrutar o mundo exatamente como ele existe: Para todos nós!!
Por muito tempo, levam-nos, e nós tbm, a acreditar em nosso oblíquo comportamento diante dos fatos, da convivência e dos amores, até então, encerrados alí mesmo, em nosso "lar". Quer nos parecer que todos estão insensatos, impiedosos e que nada há de errado em apanhar de vez em qdo, em ouvir grosserias, levar empurrões, ouvir ditaduras e conjeturas irracionais mas absolutamente legíveis em nome de um casamento.
Até bem pouco tempo, naufragava a nossa identidade, dia após dia, no latente e inconfundível desdém de nós mesmas. E quem nos diria sermos capazes de nos conduzir e às nossas vidas sem aquele leme sempre à postos; sem o freio justo e presente pastilhando soberbamente sobre nossos cérebros. Quem, em tamanha impetuosidade e atrevimento sopraria as cortinas de fumaça que durante anos encobriram a nossa triste realidade? Porque a gente se acostuma. E quem acostumado está, cego está, surdo fica e falham os demais sentidos. Tranca-se o espírito antes livre, n'algum calabouço distante e atira-se as chaves num abismo sem fim.
Mas aí, como badalo insistente e poderoso, soam os primeiros acordes do despertar. É fácil? Não, jamais o será. Geralmente vem em forma de tempestade, arrastando tudo que encontra pela frente. É a bofetada mais forte, a humilhação sentida no âmago ainda não atingido até então. É o empurrão que destrava o cadeado enferrujado, a palavra cortante que abre e dilacera a ferida latente. É um filho que se encoraja e se interpõe na tentativa de fazer cessar os atos,verbais ou não. É a porcelana lançada ao chão, o teclado de seu pc, sua única companhia nos últimos meses ( quem de fato lhe ouvia e dava vazão ) fatalmente atirado contra a parede. São seus ouvidos, recebendo insultos inopinados. Está formada, então, toda a sua vasta e inadvertida forma de encarar a violência dentro de casa!!!
CARTA À FILHA PELA PASSAGEM DE SEUS VINTE ANOS EM FEVEREIRO/08
quarta-feira, 23 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
segunda-feira, 21 de abril de 2008
De alguma janela bem intencionada, acionei o farol da lembrança, qual água a matar-me a sede em dias de verão outrora !
De onde saíram aqueles olhos de mel e de saudade que espelham um coração de pedra polida, centrada, escorregadia e melancólico?
Quisera partir neste barco à vela, sem sentido, sem nenhum risco no mapa e pra não mais aportar...
Triste luar!
Vazio de estrelas.
Soma tênue de amor consumido e ódio assumido.
Sombra de página virada, platéia calada,
cristais partidos ao chão!!!
Nada possa ser resgatado...
Ao tempo que tudo consome!!!
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