segunda-feira, 21 de abril de 2008

NUM LUAR QUALQUER DE ABRIL...
De alguma janela bem intencionada, acionei o farol da lembrança, qual água a matar-me a sede em dias de verão outrora !
De onde saíram aqueles olhos de mel e de saudade que espelham um coração de pedra polida, centrada, escorregadia e melancólico?
Quisera partir neste barco à vela, sem sentido, sem nenhum risco no mapa e pra não mais aportar...
Triste luar!
Vazio de estrelas.
Soma tênue de amor consumido e ódio assumido.
Sombra de página virada, platéia calada,
cristais partidos ao chão!!!









Nada possa ser resgatado...
Ao tempo que tudo consome!!!

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