Meu caro destino,
não fique aborrecido se me refiro à você em tão grande intimidade. Mas também, o que esperava depois de todo aquele tempo fazendo-me esperar e acreditar em coisas do amor e de experimentos com meu coração? Portanto, esteja em paz, sente-se e leia o que agora lhe confio. Não faça trejeitos, alguém pode perceber-lhe a confusão e ceticismo. Contenha-se, sou corajosa, decidida e logo entenderá o motivo desta carta.
Venho pensando em nós dois. É claro que sempre pensei. Você, distraído, menino levado ocupado de suas travessuras aos outros, nem me percebeu a tristeza. Confiei-lhe minha vida, meu amor e minha alegria. Você me traiu, levou a fantasia e acha tudo muito divertido. Lhe afianço que não é. Quem perdeu, quem esperou e não viu cumprir fui eu. Foram as minhas rosas que se perderam no chão do jardim e foi meu o jardineiro que você afastou. O canteiro faleceu, não resistiu e você, alheio a tudo, apenas sorriu e afagou-me o ego distante com mais esta prova de vencedor cruel. O que esperava de uma lôba aflita, perdida entre seus devaneios e se fazendo renascer de cinzas remanescentes? Viu o que você fez? Não me venha com meias verdades, vá lançar suas dúvidas alhures, bem distante.
Olvidou minhas súplicas de saudades e nem tentou entender o meu coração. Assim fez, assim sentí. Esteja certo de que nada mais me proporciona tanto prazer em vida do que ver-lhe o semblante preocupado com a minha atitude. Vá saindo de minha estrada, sente-se noutro caminho. Vou passar sem você e sua falsa atitude. Não choro mais nem mesmo se você suplicar. Saí a tempo de ver a porta se fechar sem nunca mais se abrir. Agora, é casa abandonada, mato crescente e de volta às minhas verdades e sonhos. Melhor deixar como está. Exatidão num momento em que tudo que possuo é a mim mesma, inexiste. Quando sair, for embora, leve a música que fiz pra você. Não sou egoísta e o pouco que tenho, me basta. Desconstrua o caminho, este aqui não lhe pertence mais.
Sem mais,
Chris.
não fique aborrecido se me refiro à você em tão grande intimidade. Mas também, o que esperava depois de todo aquele tempo fazendo-me esperar e acreditar em coisas do amor e de experimentos com meu coração? Portanto, esteja em paz, sente-se e leia o que agora lhe confio. Não faça trejeitos, alguém pode perceber-lhe a confusão e ceticismo. Contenha-se, sou corajosa, decidida e logo entenderá o motivo desta carta.
Venho pensando em nós dois. É claro que sempre pensei. Você, distraído, menino levado ocupado de suas travessuras aos outros, nem me percebeu a tristeza. Confiei-lhe minha vida, meu amor e minha alegria. Você me traiu, levou a fantasia e acha tudo muito divertido. Lhe afianço que não é. Quem perdeu, quem esperou e não viu cumprir fui eu. Foram as minhas rosas que se perderam no chão do jardim e foi meu o jardineiro que você afastou. O canteiro faleceu, não resistiu e você, alheio a tudo, apenas sorriu e afagou-me o ego distante com mais esta prova de vencedor cruel. O que esperava de uma lôba aflita, perdida entre seus devaneios e se fazendo renascer de cinzas remanescentes? Viu o que você fez? Não me venha com meias verdades, vá lançar suas dúvidas alhures, bem distante.
Olvidou minhas súplicas de saudades e nem tentou entender o meu coração. Assim fez, assim sentí. Esteja certo de que nada mais me proporciona tanto prazer em vida do que ver-lhe o semblante preocupado com a minha atitude. Vá saindo de minha estrada, sente-se noutro caminho. Vou passar sem você e sua falsa atitude. Não choro mais nem mesmo se você suplicar. Saí a tempo de ver a porta se fechar sem nunca mais se abrir. Agora, é casa abandonada, mato crescente e de volta às minhas verdades e sonhos. Melhor deixar como está. Exatidão num momento em que tudo que possuo é a mim mesma, inexiste. Quando sair, for embora, leve a música que fiz pra você. Não sou egoísta e o pouco que tenho, me basta. Desconstrua o caminho, este aqui não lhe pertence mais.
Sem mais,
Chris.
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