Há rumores de vida no ar!
Não que antes não houvesse, mas é que agora com olhos e ouvidos desavisados, a pele o sente.
Falo de vida que sobrevive. E de vida que não se localizará jamais.
Do muito que se fala e de imagens que não chegam, ouve-se apenas o choro e lamento de quem os perdeu. E de quem os procura em vão. De certo que em tragédias assim, muito se faz saber em pouco que se sabe realmente. Buscar culpados, falhas mecânicas ou humanas, não é mais coerente. Tudo que se deseja é o tato, o sentir de fato, o corpo.
Caiu, explodiu, afundou ou desintegrou-se. A certeza é de que não voltaram os que partiram e não chegaram os que prometeram. Há muito o que se falar, coisas pra desistir, palavras e gestos, ausências pra conferir, cheiros pra lembrar, fotos pra guardar ou espalhar, sorrisos pra alimentar e muitas lágrimas pra secar!! Quem deveria ter ou ser perdoado, responder ou perguntar, abraçar, amar, desvendar ou ocultar, esclarecer, conhecer, aprovar, desistir, enfim, o que quer que os levasse àquele encontro coletivo, dissipou-se. Não haverá resposta. É como um livro onde há o começo, o desenrolar dos fatos mas apenas uma interrogação na última página. Personagens perdem-se misteriosamente, nenhum indício de fim. Sei que muitas outras passagens trágicas acontecem diariamente por terra, mas muito raramente ficam sem respostas ou final. Sempre existirá alguma probabilidade, alguma razão. No caso aéreo não. Ainda que sobressaiam respostas, nenhuma jamais será convincente ou real suficiente pra nos fazer acreditar de novo. O medo prevalecerá, a paz fica comprometida e todos passam longo período povoados de dúvidas e reticências. Sinto imensa comoção, sem me importar com o grau de importância social de quem ali estava pois a vida em si ou a morte, não fazem diferencial neste momento. Nascer ou morrer é tão somente parte de uma escala evolutiva e o que entremeia isto é apenas consequência de um ou outro, necessidade pré estabelecida, permitida ou requisitada. Sinto um vazio enquanto ser humano e meus olhos doam suavemente lágrimas solidárias a todas as pessoas afetadas por mais este triste episódio.
Há rumores de vida no ar!!
Deus permita que sempre haja!!
Não que antes não houvesse, mas é que agora com olhos e ouvidos desavisados, a pele o sente.
Falo de vida que sobrevive. E de vida que não se localizará jamais.
Do muito que se fala e de imagens que não chegam, ouve-se apenas o choro e lamento de quem os perdeu. E de quem os procura em vão. De certo que em tragédias assim, muito se faz saber em pouco que se sabe realmente. Buscar culpados, falhas mecânicas ou humanas, não é mais coerente. Tudo que se deseja é o tato, o sentir de fato, o corpo.
Caiu, explodiu, afundou ou desintegrou-se. A certeza é de que não voltaram os que partiram e não chegaram os que prometeram. Há muito o que se falar, coisas pra desistir, palavras e gestos, ausências pra conferir, cheiros pra lembrar, fotos pra guardar ou espalhar, sorrisos pra alimentar e muitas lágrimas pra secar!! Quem deveria ter ou ser perdoado, responder ou perguntar, abraçar, amar, desvendar ou ocultar, esclarecer, conhecer, aprovar, desistir, enfim, o que quer que os levasse àquele encontro coletivo, dissipou-se. Não haverá resposta. É como um livro onde há o começo, o desenrolar dos fatos mas apenas uma interrogação na última página. Personagens perdem-se misteriosamente, nenhum indício de fim. Sei que muitas outras passagens trágicas acontecem diariamente por terra, mas muito raramente ficam sem respostas ou final. Sempre existirá alguma probabilidade, alguma razão. No caso aéreo não. Ainda que sobressaiam respostas, nenhuma jamais será convincente ou real suficiente pra nos fazer acreditar de novo. O medo prevalecerá, a paz fica comprometida e todos passam longo período povoados de dúvidas e reticências. Sinto imensa comoção, sem me importar com o grau de importância social de quem ali estava pois a vida em si ou a morte, não fazem diferencial neste momento. Nascer ou morrer é tão somente parte de uma escala evolutiva e o que entremeia isto é apenas consequência de um ou outro, necessidade pré estabelecida, permitida ou requisitada. Sinto um vazio enquanto ser humano e meus olhos doam suavemente lágrimas solidárias a todas as pessoas afetadas por mais este triste episódio.
Há rumores de vida no ar!!
Deus permita que sempre haja!!
Beijos,
Chris.
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