quinta-feira, 21 de maio de 2009

PARALELAS

Sentada de frente pra avenida,
ví quando a chuva veio.
Sentí quando a chuva se foi.
São duas ruas,
são paralelas,
molham-se nuas.
Assim feito o meu olhar distante.
Jamais se cruzam,
são duas correntes
que vão soltas à distância.
Contrárias e molhadas
as duas musas e uma só avenida!
Ou eu e você.
No coração de menina
balança o poeta menino,
como a árvore da rua apressada.
Eu e as ruas opostas.
Como nossos dois pensamentos:
Eu sempre pensando em você.
Você em todo mundo,
menos em mim!

Beijos,
Chris.

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