segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

COMO FICOU?

Na sexta-feira passada estive na empresa pela manhã e criei coragem para conversar com o meu gerente de vendas, que se mostrou solidário. Bom, pelo menos foi o que sentí. É um homem de bem,profissional e me dispensou uma hora de seu tempo para conversarmos. Mostrei-lhe a carta que escrevi ao departamento pessoal, contando tudo que vinha ocorrendo, conforme orieentação de minha advogada e pedí que ele assinasse recebimento da mesma. Ele me ouviu atentamente e aí então pude narrar os fatos,dizer-lhe de toda a minha tristeza e solicitar providências. Ele colocou em pauta uma possível transferência para a outra unidade da empresa e prometeu que na segunda-feira(hoje) voltaríamos a falar sobre isto. Hoje, segunda, cobrei-lhe uma posição, mas não foi uma idéia das melhores. Ainda bastante educado,solícito e compreensivo, disse-me que o diretor vetou a transferência e não deu justificativa. A opção seria eu fazer o tal acordo,me retirar ou tentar continuar. Aí, me estendí em explicações,falei a minha verdade de forma mansa mas contestadora e o fiz ver que não suportaria ficar ao lado daquela infeliz. E ela estava lá hoje também. O que me deixa furiosa é ver a cara de contentamento da sujeita,como se nada houvesse acontececido. Enfim, fico poucas horas na empresa,faço qualquer coisa e saio. Deixei claro pro gerente que enquanto as coisas não se definissem, ficaria assim,mais fora que dentro. A empresa tem um problema,eu não. Minha supervisora rpresenta a empresa,logo,se ela sabia a empresa também sabia. Se ela foi omissa,dane-se. A advogada trabalhista foi bem clara. Independente do que eu optar por fazer,cabe processo trabalhista por assédio moral, a empresa foi omissa na pessoa da supervisora. Enquanto isso, vou reunir provas,até porque o processo da "colega" já tem audiência de conciliação marcada para dezessete de março. Os colegas se negam a prestar depoimento por livre e espontânea vontade,então serão convocados judicialmente. Para mim o que realmente conta é que aquela sujeita pague alguma cosia. Nem que seja cesta básica,mas pague.Só assim, sentindo medo e dor no bolso ela se lembrará para sempre de mim e do que me fez. É bom lembrar sim,porque a hora do resgate chega.
Vou aguardar a audiência e o andar dos fatos. Processo trabalhista haverá, ganhar já é outra história. Passei o problema pra empresa. É deles,não me pertence.
Deus continue me ajudando, agora tomo calmante pra poder conseguir trabalhar e não sei do que sou capaz se aquela infeliz se aproximar de mim. Não vou pedir demissão a menos que encontre outro emprego. Vou levar do meu jeito,hora lá,hora fora e faço meu roteiro de agora em diante. Deixei claro pro gerente, se quiser,estejam a vontade pra demitir,mas aguente as consequências.Duvido que o façam. E de repente, o troco está a caminho. Nada fica sem resposta,é lei,é físico e da alma.
Agradeços a todos pelo carinho e apoio. Vou continuar escrevendo até isso tudo terminar. Muito obrigada!
Chris.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

UM DIA PRA ESQUECER

Hoje foi um daqueles dias em que a gente preferiria pular e riscar do calendário.
Como algumas pessoas sabem,minha audição é bastante prejudicada,escuto numa frequência diferente dos outros,difícil ajustar com aparelhos,mas é unilateral,ou seja,meu ouvido direito consegue dar conta do recado. Quando fui trabalhar na empresa onde estou agora, como corretora, nada falei a respeito,pois em nada prejudicaria meu trabalho. Tanto é que consigo estar bem no ranking de vendas e falo e ouço tranquilamente ao telefone. Acontece que,como a sala não é muito grande e dividimos entre quinze corretores,muitas vezes fica ruim de ouvir os que falam comigo mais afastados de minha mesa. Tem uma colega que logo que percebeu esta minha,digamos,deficiência, começou a fazer brincadeiras de toda sorte de mal gosto e que se tornaram logo o grande motivo de diversão de alguns outros. Não ligava,tentava levar numa boa,por vezes fazia "tiradas" inteligentes que nem ela entendia. Mas reclamava,pedia pra ela parar com isso,chamava-a de lado, só nós duas e tentava por fim nesta situação. Fui ficando irritada,pedí ajuda pra minha supervisora que nada fez além de falar com ela que parasse. Não parou. Hoje,chego na empresa por volta de meio dia,a tal colega estava na mesa da plantonista,um colega,um colega na outra mesa e uma terceira de frente pra ele e nossa supervisora na mesa dela,central. Sentei-me ao lado do primeiro e a plantonista começou a falar (não se dirigiu a ninguém em especial) que até aquele momento só atendera uma ligação e nem era pra ela pois tinha feito "triagem" e era pra outra colega. Virei-me pra ela e sem nenhuma alteração disse que estava surpresa pois era a primeira vez que ouvia a palavra "triagem"( alí não fazem isso,é cada um por si e sua sardinha); ela se exasperou e berrou num tom agressivo demais que eu não sabia disso porque era muito burra e surda,muito surda,sem competência e que ela jamais mentia. Na hora não entendí, a ficha demorou a cair,cheguei a comentar que a ferradura estava nova hoje,havia sido polida. Ela continuou a berrar,dizia que somente assim eu ouviria,que surdas são o que de pior há. Pedí que se calasse,q poderíamos conversar sozinhas do lado de fora,no corredor,mas ela continuou a me destratar como se eu fosse o cristo que ela estava esperando pra descarregar um dia infeliz. Aí não aguentei. Disse-lhe que não "bateria" boca e que sairia dali direto pra uma delegacia. Minha supervisora que havia saído momentos antes, entrou de volta; ela, a colega, continou a falar toda sorte de insulto a mim e o máximo q a nossa chefe fez foi pedir pra ela se calar e a respeitar. Descí aos prantos e fui pra nossa emergencia. O médico me atendeu,minha pressão subiu muito e fiquei alí, sem entender o que eu havia feito àquela criatura pra me tratar daquela forma. Os rapazes que ficam na admistração e cuja sala é separada por divisórias e vidraças,perceberam tudo,não sei se ouviram pois ela gritava demais. Morrí de vergonha, porque ela sempre espalhou pela empresa que eu não ouvia e ria fazendo piadas e alguns riam tbm. Enquanto pude,aguentei. Agora não mais. Já recebí encaminhamento da DEAM pro Ministério do Trabalho e outras providências a tomar,mas venho pensando nas muitas coisas por que passe desde que fui pra esta unidade da empresa.. Qdo entrei lá, minha supervisora praticamente me obrigou a fazer uma compra de um rádio caríssimo em meu nome,parcelei,ela pagava sempre com atraso e fiz isso porque me pareceu chantagem e não queria ser ignorada logo no início. Mais tarde,pediu que fizesse empréstimo no banco,o que recusei. Aí,parou de me ajudar,deixou-me à deriva.
Revolta, tristeza profunda e decepção. São estes os meus sentimentos agora. O que irei fazer a partir de amanhã só Deus sabe. Há a possibilidade de abrir o jogo com o dono da empresa(que é depoucos amigos e não fala com ninguém),mas minha demissão será cotada,mais cedo ou mais tarde. Não sei qual será reação dele,mas me demitir estará na pauta. De agora em diante,represento problema,pois não vou me calar sob nenhuma pressão.
Que Deus me ajude!!!
Chris.