terça-feira, 31 de março de 2009



Puxa...por onde andei? Eu sei, eu só não posso revelar. Ia doer em alguns, arder em outros e causar temor em muitos. Melhor calar-me então. E fazer de conta que nem andei...voei!!
Mas se navegar é preciso, voar é inegável prazer. E eu costumo ver as estrelas bem de perto; assim, costumo pausar o sono em asas férteis e vorazes que não sabem voltar sem o sonho.
É a minha maneira de dizer ao mundo que eu sou a existência da luz e da alegria, da tranquilidade e da paz aquecida ao fogo das paixões e do caminho descoberto. Porque há antagonismos no sentir e no olhar, pois o corpo estremece ao toque,mas os olhos não lamentam a perda. Lapidam os diamantes da evolução do sentimento e passeiam no crepúsculo do que terminou.
Não há volta.
Não há final.
Há uma fênix solitária que escorrega docemente pelo riacho silencioso que conduz o guerreiro em forma de água e entrega, pra lá adiante explodir em cores que sobem vertiginosamente ao encontro do reinício. Descem logo em seguida em forma de um véu impressionante, a cachoeira.
Mas eu me pergunto mesmo é por onde andei que não dei conta do passado.
Não importa.
Eu não andei.
Eu sempre voei!!!

Bjus,
Chris.

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